Greve dos servidores afeta serviços de educação e saúde em Sumaré-SP
16/09/2015 19h47 - Atualizado em 17/09/2015 15h19
Greve dos servidores afeta serviços de educação e saúde em Sumaré-SP
Farmácias fecharam e unidades básica tiveram funcionamento prejudicado.
Categoria pede reposição de 7,6%, mas prefeitura se recusa e cita lei fiscal.
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A greve dos servidores em Sumaré (SP) afetou serviços de saúde e educação nesta quarta-feira (16). Segundo a prefeitura, o funcionamento de farmácias, salas de vacinas, unidades básicas e pronto atendimentos foi afetada, assim como as aulas em parte das escolas municipal. O sindicato aponta que 45% dos 4,4 mil trabalhadores dos estão parados, enquanto o Executivo não cita um balanço.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré (Sindissu), Sandro Vali Barboza, no atual momento da greve, iniciada no dia 10, não há abertura de diálogo por parte da prefeitura. A categoria reivindica reposição de 7,69% nos salários, mas a administração municipal argumenta que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede o reajuste.
A LRF recomenda que as prefeituras não ultrapassem 54% do orçamento para pagar os salários dos servidores. Segundo a administração municipal, o índice está em 54,16% em Sumaré. Além disso, diferentemente do Sindissu, o Executivo entende que mantém diálogo com o sindicato.
Reflexos para população
Apesar de não informar um balanço de adesão em relação ao total de servidores, a prefeitura cita que aproximadamente 10% dos 1,7 mil funcionários da educação deixaram de comparecer ao trabalho nesta quarta-feira. Na saúde, 13 das 16 farmácias municipais ficaram fechadas, assim como 13 das 17 salas de vacinas.
Em relação às unidades básicas, todas as 23 abriram de acordo com a prefeitura, mas com funcionamento prejudicado por causa das ausências. Os quatro pronto atendimentos atendem normalmente, mas com demanda elevada por causa da greve, informou a administração municipal.
Lei sobre reajustes
De acordo com Barboza, em 2013 a prefeitura se comprometeu a repor os salários, de 2014 a 2016, com base no índice oficial do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os pagamentos deveriam ser feitos em duas parcelas, a primeira em março e a segunda em julho.
A prefeita Cristina Carrara (PSDB) publicou uma lei para oficializar a questão, assinada em dezembro de 2013. Contudo, em abril deste ano, a tucana recuou e fez uma alteração para adicionar mais um parágrafo à norma. Nele, a chefe do Executivo abre a prerrogativa de condicionar a aplicação do reajuste à LRF.
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2015/09/greve-dos-servidores-afeta-servicos-de-educacao-e-saude-em-sumare-sp.html


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