16/02/2016 Sumaré 2016,Vítimas de Enchentes esperam ressarcimento há 2 meses
Em 2015, pelo menos 800 casas foram atingidas pelas enchentes.
Segundo o estado, emergência não poderia ser decretada há 2 meses.
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Vítimas de enchentes em Sumaré esperam ressarcimento há 2 meses
Em 2015, pelo menos 800 casas foram atingidas pelas enchentes.
Segundo o estado, emergência não poderia ser decretada há 2 meses.
Do G1 Campinas e Região
Pelo menos 800 casas foram atingidas em
Sumaré devido enchentes (Foto: Reprodução / EPTV)
Moradores com casas às margens do Ribeirão Quilombo em Sumaré (SP) estão com dificuldade para continuar nos imóveis devido às chuvas dos últimos meses, que aumentaram os níveis dos rios e córregos da cidade. Em 2015, cerca de 800 casas foram atingidas em cinco bairros e as vítimas denunciam que não tiveram apoio do Poder Público.
"Fizemos abaixo-assinado e reunião e agora estamos esperando a resposta", afirma Tatiane Alves, moradora do Jardim Picerno. Na casa dela, perto do córrego, a maioria dos móveis foram retirados após os temporais de dezembro de 2015. O berço onde o recém-nascido dorme está quebrado, mas continua sendo usado.
No Jardim Primavera, famílias estão comprando material de construção para reformas após alagamentos. A dona de casa Ana Maria Garcia teve que comprar novos móveis da cozinha. "É cada um por si. Cada um que tente recuperar o que perdeu. Porque da Prefeitura não veio nada ", lamenta.
Vídeo do Ribeirão dos Quilombos e Jd.Primavera em Sumaré
Vídeo do Ribeirão dos Quilombos e Jd.Primavera em Sumaré
A especialista em Direito Público, Andreia Gomes, afirma que a ajuda do Poder Público é de direito das famílias: "Essas famílias devem ser ressarcidas sim, porque houve uma omissão do Poder Público, então no caso dessa omissão, ela tem direito a ter a reparação do dano moral e material". Ela lembra que os atingidos pelas enchentes podem procurar a Defensoria Pública. O telefone é o 0800-773 4340.
Para ajudar a Prefeitura alega que precisa que o decreto de estado de emergência seja homologado pelos governos estadual e federal, o que não ocorreu até agora. O município alega ainda que prestou ajuda durante os temporais com vagas em abrigos, distribuição de cestas básicas e limpeza nos bairros afetados.
Mas, segundo o Governo Estadual, essas famílias só poderiam receber os recursos do Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS) se a situação de Sumaré (SP) fosse decretada como de emergência, mas o Estado não fez isso, alegando que a cidade não atende aos critérios necessários.
fonte:http://g1.globo.com/
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